Como foi minha primeira experiência com Worldpackers
Nesta publicação falo sobre minha primeira experiência com Worldpackers.
Explico o que é Worldpackers nesta outra publicação, mas de forma resumida é uma troca de serviço por hospedagem, na maioria das vezes com pelo menos uma refeição por dia – saiba mais.
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>> O que é Worldpackers e como funciona
Algumas pessoas chamam de voluntariado, mas para mim este nome é por conta de legislação pois na verdade na experiência com Worldpackers você está oferecendo trabalho para ganhar algo em troca, em um voluntariado você oferece o trabalho sem esperar nada em troca, por conta disso não gosto de usar este termo mas é muito comum entre os que praticam a experiencia.
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Como consegui o Worldpackers
Me cadastrei no site e paguei a taxa de U$ 40,00 anual para conseguir me inscrever nas oportunidades pela plataforma – algumas pessoas fazem o cadastro, buscam oportunidade e entram em contato direto com os hostels, pousadas ou hotéis, funciona também mas não são todos que aparecem o nome e perde na garantia que a plataforma oferece.
Estalagem Schmitt Haus
Eu planejava o início da minha viagem para outubro, então em setembro me inscrevi em três oportunidades, uma delas tinha dado certo, mas acabei adiando minha saída e não consegui mais o trabalho, então adiei a experiência com Worldpackers.
Aqui conto um pouco mais sobre minha viagem oficial de moto pelas Américas que iniciei em novembro. A oportunidade que consegui surgiu uma três semanas depois do início.
Estava na Praia Grande de Santa Catarina, RS, onde têm os belos cânions – fui no Itaimbezinho – saindo em sentido Gramado e Canela quando resolvi dar uma olhada nas oportunidades da plataforma, por sorte encontrei uma de fotografia e marketing digital em Canela, me inscrevi e tive o retorno algumas horas depois, foi bem rápido.
A oportunidade: experiência com Worldpackers
Como adiantei era na área de marketing, para tirar fotos.
Foi na Estalagem Schmitt Haus, um antigo hotel na Serra Gaúcha onde uma família estava tomando conta e transformando os chalés, cabanas e quartos em Casa de Temporada, tipo AirBnB.

Me ofereceram cama em quarto compartilhado e todas as refeições do dia, lógico, um pouco mais simples – café da manhã com pão, manteiga e café, almoço e janta com arroz, feijão e ovo.
Então eu me juntava com os outros WP (Worldpackers) para comprar mistura ou fazer algumas coisas diferentes.

Neste lugar em especial têm muitos Worlspackers, o Vinicius, que é o dono atual costuma aceitar todo mundo que solicita essa troca – é bom por um lado (sempre tem muita gente para conhecer) e ruim por outro (acaba ficando muita gente para pouco serviço).
Quer saber mais sobre o assunto? Confira Volunturismo – Tudo o que você precisa saber do site T+M
A experiência com Worldpackers
Como estava fazendo um serviço especializado, tive muita flexibilidade para trabalhar como achava melhor.
Tirei fotos de todos os quartos, cabanas e chalés, do café da manhã, das áreas comuns e etc para atualizar as plataformas de hospedagem como Bookings, AirBnB e HQ Beds.

Também fiquei responsável por atualizar as redes sociais com essas imagens e com as experiências que tive por lá, com uma ideia de falar sobre o espaço, sobre a região e sobre pessoas.
Criei posicionamento com objetivos, como e o que falar e algumas coisas básicas de comunicação que ainda não tinham.
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A experiencia com Worldpackers foi muito boa e produtivo por ter autonomia e porque os donos, mesmo um pouco atrapalhados com a gestão do negócio, são pessoas muito humanas e gente boa, formamos quase que uma família por lá neste período – estendi minha estadia para passar o Natal com eles todos por lá – e foi bem tranquilo ficar mais tempo.
Além deste trabalho ajudava no café da manhã, eu gosto e poucos WPs gostavam de acordar cedo.
Também fiz limpeza, arrumei camas, recebi hóspedes – mas tudo isso de forma mais pontual em emergências, já que não era minha troca e tinha outras pessoas para fazer este trabalho.
Vale a penas fazer Worldpacker?
Se você tem tempo para viajar e vai ficar nos lugares, vale muito a pena pois consegue economizar com hospedagem e com refeições, que são dois dos custos mais altos nessas experiências.

Além disso acaba tendo uma imersão maior com pessoas locais e com a região já que passa mais tempo no lugar – eu já estava me sentindo em casa lá em Canela.
Algumas dicas importantes
Distância – a Estalagem Schmitt Haus não era tão perto do centro, como eu estava de moto não foi um problema, mas para os outros WPs era uma dificuldade e faz com que o tempo livre pós expediente não seja tão proveitoso;
Defina bem os horários e o escopo de trabalho
Como não é algo formal, têm grande risco de acabar se envolvendo muito e não conseguindo aproveitar tanto a região onde esta – se o horário é bem definido você consegue aproveitar muito melhor os horários livres;
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A comunicação também é fundamental, como estava acostumado a trabalhar em empresas (agências de publicidades) o modelo é muito diferente.
A Experiência com Worldpacker é para ser mais leve, é para ser bom para os dois lados, então tem que saber lidar com menos pressão, menos exigências, ter mais autonomia e não esperar algo organizado e estruturado como em um emprego formal.
Está pensando em viajar pela plataforma Worldpackers? Me conte suas expectativa.

Sou Rodrigo Schmiegelow (Schmi), publicitário nascido em 86. Gosto de viajar e conhecer novos lugares e culturas desde os 11 anos. Passei pelo Canadá, África do Sul e Namíbia e agora estou em uma viagem de moto sozinho pela América (acompanhe no Instagram) para conhecer lugares, pessoas e gastronomia regional simples para o meu projeto O Mundo em Lanches onde vou transformar essas experiências em lanches deliciosos.
Muito interessante, não conhecia essa plataforma! Obrigada pelas dicas! Gostei bastante do conteúdo!
Vou botar teu vídeo na nossa plataforma!!