Ilha de Cotijuba, umas das Ilhas de Belém do Pará
No primeiro dia do ano encontrei a Raquel, amiga que fiz no hostel e comentei quando falei da Praia do Amor, desta vez fomos para a Ilha de Cotijuba, umas das Ilhas de Belém do Pará e de novo teve perrengue.
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As Ilhas de Belém do Pará
Belém do Pará é rodeado de Ilhas, pedaços de terra circuladas pelos rios e baías da região.
Essas ilhas acabam formando muitas praias de rios, algumas muito bonitas.
A Ilha do Combú
Outras ilhas são conhecidas por alguns pratos regionais ou pelas belezas naturais como a Ilha do Combú que fui com um amigo de um amigo e alguns amigos dele.
Em Combú comemos peixes enormes e muito saborosos, e andamos um pouco para ver a bela natureza e uma árvore secular que é um dos pontos turístico da Ilha do Combú.
Têm muita terra cercada por água na capital paraense
Apenas na jurisdição administrativa do município de Belém existem 42 ilhas que integram o arquipélago desta cidade.
Além da que comentei acima e da que que vou comentar abaixo, algumas das mais próximas da cidade são:
- Ilha das Laranjeiras
- Ilha das Onças
- Ilha do Forte da Barra
- Ilha Jararaquinha
- Ilha Mirim
- Entre muitas outras
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A outra que fui foi a Ilha de Cotijuba
Como comentei, fui no primeiro dia do ano e para chegar lá pegamos uma embarcação no Trapiche de Icoaraci.
A embarcação não era muito grande, no estilo tico tico, teco teco, ta ta ta, nunca lembro o nome, mas daquelas de madeira, essa bem fechada com janelas nas laterais e conhecida por este som que ela faz e não lembro o nome.
Pelo horário, já não era muito cedo, conseguimos embarcar rápido.
Um pequeno perrengue
No meio do caminho o barco parou, ninguém entendeu nada, ficamos uns 10 minutos a deriva no meio do rio, um olhando para a cara do outro.
De repente chegou um outro barco e pulamos para ele, só aí que entendemos que o barco tinha quebrado.
Como é a Ilha de Cotijuba
Entramos por um lado e a praia que queríamos conhecer era do outro.
Fomos caminhando por dentro do vilarejo que é bem simples, com ruas de terra e algumas casa de pauapique.
Aquele mesmo estilo da Ilha do Marajó, só que neste caso com cavalos ao invés de búfalos, muita bicicleta, e era isso já que tráfego de veículos motorizados só é permitido para segurança e saúde.
Caminhamos uns 10 minuto até chegar à Praia do Farol, umas das principais da região.
E estava lotada, primeiro dia do ano, muita gente, alguns até dava para perceber que passaram a virada lá mesmo e ainda não tinham ido embora.
Eu gostei da praia com areia escura, vegetação um pouco mais atrás, a água não era tão clara mas estava muito boa.
A chuva no Pará
Para variar choveu quando estávamos lá, dessa vez uma chuva mais fraca, tipo uma garoa que durou por mais tempo.
Choveu também quando eu estava no Mercado-ver-Peso
E quando experimentei o delicioso Tacacá.
Por lá comi a melhor tapioca que já experimentei, só com queijo.
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Ruínas do Presídio da Ilha de Cotijuba
Ficamos pouco tempo na Ilha de Cotijuba.
Na volta passamos na frente das Ruínas do Presídio, como o nome diz: é o que sobrou de um antigo presídio da região.
Esta penitenciária foi construída em 1968, fazendo com que a região fosse por um bom tempo Ilha-presídio, recolhendo condenados e presos políticos, com um sistema penal violento e arbitrário.
Por conta disso as pessoas se mantiveram por um bom tempo longe desta região.
O presídio foi desativado em 1977.
Mas apenas em 1990 foi transformada em Área de Proteção Ambiental com as ruínas se transformando em patrimônio da ilha.
Vale a penas ler um pouco mais dessa história aqui, pdf.
Um pouco mais de história
Antes da construção do presídio, a região foi lar dos índios Tupinambás.
Que foram quem deram o nome a região, Cotijuba, que significa “Trilha Dourada”, isso por conta da argila amarela que compõe o solo.
A última lenda
Segundo os moradores da ilha, em 2005 o último preso morreu levando todo o sofrimento ocorrido no presídio.
A volta da Ilha de Cotijuba
Depois de passar pelas Ruínas do Presídio em direção ao Terminal Hidroviário Poeta Antônio Tavernard que percebemos o quanto estava cheia a região.
Enfrentamos uma fila de quase uma hora para comprar o ticket de volta do barco.
Depois esperamos mais um tempo para entrar em uma das embarcações que saiam de meia em meia hora.
Dessa vez um barco bem grande, cabiam umas trezentas pessoas sentadas em banquinhos de plásticos no estilo estádio de futebol, era coberta para proteger os passageiros do sol quente do Norte do Brasil, e da chuva, também, é claro.
Ao desembarcar em Belém experimentei a Maniçoba em uma barraquinha perto de uma galeria de artesanatos.
A Ilha de Cotijuba é mais um ponto que vale muito ser conhecido quando for para Belém do Pará.
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